Olá!
Ontem eu conversei com o meu filho sobre gerenciamento do nosso tempo, sobre crescer e viver melhor, sobre praticar atividades físicas, entre outras coisas. E hoje, numa conversa do Whatszap, sobre Vitamina D, acabei completando meu raciocínio. E achei que seria muito interessante escrever o que aconteceu aqui. Espero que vocês possam entender e refletir um pouquinho.
Creio que poucos de vocês me conheceu quando eu tinha 15 anos de idade. Eu vivia “pra mim”. Ia jogar bola, ia para o clube aos finais de semana, jogava volei, ia trabalhar a pé 5 da manhã (entrava as 6 no Rigesa)… Andava a cidade toda a pé, de bicicleta, enfim… Eu me cuidava. Foi assim até os 19 anos de idade.
Aos 19 anos aconteceram várias coisas: Fui pai, me casei, mas o principal… comecei a ter um treco chamado Vida Profissional. Por causa dessa tal de Vida profissional, eu deixei de lado um monte de coisa: Pedalar, correr, caminhar, jogar, ir ao clube… Sempre com a desculpa de: Não tenho tempo!
Em Janeiro de 2014, mais precisamente no final de semana do feriado de São Sebastião (20 de Janeiro), eu voltei do RJ para ir com o Matheus fazer matrícula na UFSCAR… e estava com dengue. Naquela semana, de cama, beirando meus 40 anos de idade e com meu filho mais novo matriculado na Universidade e ciente de que meus 2 filhos já podiam seguir a vida deles, eu parei pra pensar tudo que tinha feito nos últimos 19 anos (metade da minha vida) e cheguei a conclusão que precisaria viver pelo menos mais 20 anos… Fui fazer exames e vi que se não mudasse radicalmente minha vida, não iria alcanças essa marca… E daí, tudo que eu sempre fiz para poder dar conforto aos meus filhos iria fazer falta muito cedo.
Foi quando eu resolvi fazer a cirurgia. Hoje eu não abro mão de algumas coisas. Por exemplo, esse lance de tomar sol. Fumante tira a bunda da cadeira pelo menos 2x ao dia para ir fumar… Viciados em café fazem isso 3, 4, 5x ao dia. Pois bem, eu aprendi a dar esse brake todo santo dia. Afinal, se eu tenho que tomar 10 minutos diários de sol para poder gerar a quantidade necessária de vitamina D que meu corpo precisa, então eu vou fazer isso. Porque se eu não fizer, irei sentir as consequencias disso quando estiver aposentado. E quando eu estiver aposentado, eu quero mais é poder usar meus benefícios de descontos / gratuidades, para fazer meu tempo fluir com qualidade e não para ficar indo no UPA / UBS!
Outra coisa, hoje eu não deixo passar 3 dias da semana sem fazer alguma atividade física. Troco qualquer coisa urgente por ir pra Academia. Cansei de pensar nos outros e esquecer de mim.
Redução do estômago foi, claro, um grande movimento para me ajudar a melhorar com isso tudo. Mas não é tudo. Se eu não me controlar, agora com quase 14 meses, já posso começar a ganhar peso de novo. Se eu não me policiar, vou começar a comer mal novamente, a ter problemas com meus níveis de energia, de vitaminas, posso ter anemia, deficiência. E o principal, se eu deixar a mente vaga, posso entrar em depressão. Por isso mudar a rotina de vida (para melhor) é essencial praticar atividade física, viver para mim em primeiro lugar, ser feliz. Essa é a grande mudança para eu poder alcançar aquele objetivo inicial, desfrutar as condições que a “velhice” irá me proporcionar.